Há seis dias acampados na sede do governo, servidores estaduais realizam novo ato para cobrar reposição salarial
Após reunião com o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, deliberaram continuar com o acampamento

Nesta terça-feira (11), no sexto dia de ocupação no Palácio da Abolição, os servidores estaduais do Ceará de diferentes áreas – saúde, educação, transportes, segurança pública e agricultura – realizaram um novo ato para reivindicar a reposição salarial de 2023. A mobilização, organizada pelo Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec), cobra a inclusão da reposição salarial na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Desde 2015 sem uma reposição, os servidores já acumulam uma defasagem de 36,65% em seus vencimentos. Para haver a modificação salarial em 2023, a governadora do Estado precisa incluir o percentual na LOA até o dia 14 de outubro, mas até o momento não houve indicativo.

Os servidores estão acampados na frente da sede do governo, desde a última quinta-feira (06), na expectativa de que uma comissão seja recebida pela governadora Izolda Cela para negociar o percentual.

No ato desta terça (11), o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, Dr. Leonardo Alcântara, salientou que os servidores não estão pedindo aumento salarial, apenas a reposição. Na ocasião, ele destacou que o Estado do Ceará acumula superávit em arrecadação e, por isso, não tem porque não repassar o que é devido aos servidores. “Governadora Izolda Cela, ouça esse apelo, mostre que você é uma pessoa de diálogo, que você olha pelo servidor e, pincipalmente, olha pela população do Ceará, nos receba e garanta que nossa reposição salarial seja feita em 2023”, ressaltou Dr. Leonardo Alcântara.

Assembleia Legislativa

Após o ato, uma comissão formada por representantes sindicais de cada área foi até a Assembleia Legislativa para uma reunião com o presidente Evandro Leitão, que prometeu conversar com a governadora Izolda, amanhã (12), e dar um retorno aos servidores até a quinta-feira (13). Com isso, os profissionais deliberaram continuar acampados no Palácio da Abolição.

Na última sexta-feira (07), os representantes sindicais também participaram de uma reunião na Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag), com o secretário adjunto Adriano Sarquis, para tratar sobre o assunto, mas não foram informados de qual seria o percentual da reposição salarial. Na oportunidade, os representantes reiteraram o pedido de uma reunião com a governadora antes que a mensagem da LOA fosse encaminhada à Assembleia Legislativa.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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