Os servidores estaduais deliberaram, na tarde desta sexta-feira (07), pela permanência da mobilização em frente ao Palácio da Abolição para cobrar uma resposta em relação à reposição salarial de 2023. Os profissionais estão, desde a manhã da quinta-feira (06), acampados, aguardando serem recebidos pela governadora Izolda Cela.
A deliberação ocorreu logo após reunião dos representantes das entidades sindicais, nesta manhã, na Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag), com o secretário adjunto Adriano Sarquis, para tratar sobre o assunto. Na ocasião, o secretário não informou qual percentual da reposição seria enviado à Lei Orçamentária Anual (LOA), e disse que comunicaria até o dia 15 de outubro.
De acordo com a gerente Jurídica do Sindicato dos Médicos do Ceará, Dra. Thaís Timbó, que participou da reunião, o governo tem até o dia 14 para enviar o percentual. “A reunião ocorreu devido à pressão da mobilização dos servidores, mas, infelizmente, saímos sem a informação de quanto seria esse percentual para a reposição salarial. Nós pedimos que a governadora nos receba para uma reunião antes de enviar o percentual”, ressaltou Dra. Thaís Timbó.
Ascensões funcionais
Na Seplag, o secretário Adriano Sarquis garantiu que as ascensões funcionais relativas aos interstícios 2020/2021 dos servidores estaduais da saúde seriam pagas até o final deste ano. Ele também informou que, em razão da primeira parcela do 13º salário ter sido paga tendo como referência o salário de maio, está sendo analisada a possibilidade de ser paga relativa ao salário de novembro, com a diferença e os reajustes compensados no pagamento da segunda parcela.
Mobilização
A mobilização, promovida pelo Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec), deu início na manhã da quinta-feira (06) em caminhada da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) até o Palácio da Abolição. São várias entidades sindicais, que representam a saúde, segurança e educação, reunidas reivindicando uma reposição salarial que compense a defasagem acumulada, desde 2015, de 36,65%.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará