Sindicato dos Médicos participa de ato unificado para cobrar a reposição salarial de 2023 dos servidores estaduais
Sem resposta do Governo do Estado, servidores decidiram permanecer acampados na porta do Palácio da Abolição

O Sindicato dos Médicos do Ceará participou, nesta quinta-feira (06), do ato unificado dos servidores estaduais para reivindicar uma reposição salarial em 2023, que compense a defasagem acumulada, desde 2015, de 36,65%. Os profissionais realizaram uma caminhada da Secretaria de Administração Penitenciária até o Palácio da Abolição.

O ato, promovido pelo Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec), reuniu várias entidades sindicais que representam os profissionais da saúde e demais categorias. O objetivo da mobilização foi o de pressionar a governadora do Estado, Izolda Cela, pela previsão orçamentária da revisão salarial de 2023.

De acordo com a representante do Sindicato dos Odontologistas do Ceará (Sindiodonto), Raquel Praxedes, o prazo para a previsão orçamentária do Estado encerra na próxima segunda-feira (10), e nada foi definido até o momento. “Nenhum número foi revelado ainda. Na última reunião com a Seplag, não foi nos dito nada, e temos até o dia 10 de outubro para saber desse número”, disse.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Dr. Leonardo Alcântara, também reiterou a importância da mobilização. “Estamos aqui (Palácio da Abolição), para cobrar da governadora Izolda Cela, o compromisso com a campanha salarial de 2023 dos servidores estaduais, pois temos perdas ao longo dos anos e nossos salários não estão sendo repostos de acordo com a inflação”, destacou.

O ato ocorreu pela manhã na expectativa de que uma comissão formada pelos representantes das entidades sindicais fosse recebida para uma reunião com a governadora Izolda Cela. Os servidores permaneceram no local ao longo da tarde, no entanto, até o momento não foram recebidos pela Chefe do Executivo ou por algum secretário, e decidiram seguir acampados até que haja um posicionamento.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

 

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