Nesta semana, o Sindicato dos Médicos do Ceará recebeu resposta da Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS) acerca das escalas incompletas de cirurgiões no Hospital e Maternidade Zilda Arns (Hospital da Mulher). Em ofício encaminhado à SMS em 21 de junho, a entidade questionou a ausência dos médicos cirurgiões que atuavam por meio da Cooperativa dos Cirurgiões do Ceará (COOCIRURGE).
Segundo disse a SMS, por meio da Coordenadoria de Redes Pré-hospitalar e Hospitalar (COREPH), os atendimentos de cirurgias eletivas estão sendo realizados através de seus próprios servidores públicos, de forma a preservar ao máximo as necessidades de saúde dos pacientes internados e prevenindo a possível desassistência em situações que exijam o atendimento que evoluam para quadros de urgência e emergência.
A secretaria ressaltou, ainda, que busca alcançar a resolução para a falta de profissionais nos equipamentos de saúde do município, e que ações de planejamento e dimensionamento da vacância de médicos especializados estão sendo executadas pela COREPH e Coordenadoria de Gestão de Pessoas (COGEP).
Esclarecimentos
Por meio de ofício, o Sindicato dos Médicos cobrou esclarecimentos sobre a ausência dos médicos cirurgiões da COOCIRURGE, que deixaram de atuar no Hospital da Mulher após fim da vigência de contrato com a Prefeitura de Fortaleza. Os médicos cooperados atuavam juntamente aos profissionais servidores públicos.
Ainda no ofício, a entidade destacou que já havia dois meses que as escalas estavam incompletas, e solicitou a regularização urgente da situação para não prejudicar ainda mais a população.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reitera seu compromisso com a categoria e afirma que seguirá acompanhando a situação, tomando as medidas necessárias para garantir condições dignas de trabalho aos médicos e atendimento de qualidade à população.
Foto: Prefeitura de Fortaleza
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
