Os servidores municipais de Fortaleza realizaram, na manhã desta segunda-feira (1º), no Dia Municipal de Luta pelo PCCS, um ato unificado na Câmara Municipal de Fortaleza. Cerca de 20 entidades sindicais estiveram presentes, incluindo o Sindicato dos Médicos do Ceará.
A mobilização ocorreu em paralelo à sessão solene de reabertura dos trabalhos do Legislativo após período de recesso, com a presença do prefeito José Sarto, que fez prestação de contas e apresentou suas metas de gestão. A principal motivação do ato foi pressionar vereadores e Executivo pela reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores municipais.
“É essa união, de todas as categorias juntas, que vai fazer com que a gente chegue e conquiste PCCS dignos, PCCS que valorizam nosso trabalho”, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos, Dr. Leonardo Alcântara, que também ressaltou a importância do trabalho dos servidores municipais durante o combate à pandemia do novo coronavírus. “Nosso serviço é o serviço que mantém a população assistida, que mantém que os fortalezenses tenham qualidade, melhor condição de vida, de saúde e de assistência”, concluiu.
O ato contou com o apoio de alguns vereadores, como Gabriel Aguiar, Guilherme Sampaio e Larissa Gaspar, que prestaram solidariedade aos servidores. O prefeito Sarto, no entanto, não apareceu para falar com os trabalhadores.
Reunião
Uma comissão formada pelos dirigentes sindicais foi recebida pelo líder do governo, vereador Gardel Rolim, e pelo vereador Guilherme Sampaio. Durante a reunião, foi pleiteado o avanço do PCCS, bem como a marcação de uma reunião com a mesa central de negociação.
O líder do governo se comprometeu que, entre hoje e amanhã, procuraria o secretário Marcelo Pinheiro, da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), com o intuito de estabelecer uma linha de ação para o avanço dos PCCSs e que daria uma devolutiva para as entidades sindicais, com a data para a reunião com a mesa central de negociação.
Após a reunião os servidores deliberaram que, se em até 10 dias não houver uma devolutiva, será convocado um novo ato em frente à Sepog, com o objetivo de manter a gestão municipal pressionada a avançar nas negociações dos PCCS.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reitera seu compromisso com a categoria e afirma que continuará trabalhando para garantir a reestruturação do PCCS dos médicos servidores do município de Fortaleza.
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Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
