O Sindicato dos Médicos do Ceará homologou, nesta segunda-feira (18), o acordo de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2022/2023 dos profissionais médicos empregados pelas empresas que fazem parte do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Ceará (Sindessec ). O reajuste salarial terá uma soma total de 9%.
Conforme o acordo, será concedido, a partir de 1º de julho de 2022, o reajuste dos salários de 6%, de maio a outubro, e mais 3% a partir de novembro sem sobreposição, ou seja, um somatório de 9% sobre o salário de abril. As diferenças salariais referentes aos meses de maio e junho deverão ser pagas como abono no evento indenização em duas parcelas, nas folhas de pagamento dos dois meses subsequentes ao registro da convenção, sem encargos sociais.
Grávidas e Lactantes
A CCT 2022/2023 assegura às médicas grávidas e lactantes, que laboram em ambiente insalubre, o afastamento de suas atividades de trabalho presencial a partir da descoberta da gravidez, sem prejuízo da sua remuneração. A empregada afastada ficará à disposição para exercer atividades em seu domicílio, por meio de tele trabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho a distância.
Licenças
Também fica estabelecido a licença de dois dias aos empregados no caso do falecimento do cônjuge, pai, mãe, filho, irmã ou representante legal. A CCT assegura, ainda, a dispensa de uma jornada diária por mês para acompanhamento ao médico de filho menor de 10 anos ou inválidos, sem prejuízo na remuneração.
Mantidos
Além dessas mudanças, o acordo manteve algumas questões, como o pagamento de horas extras no percentual de 50% sobre o valor da hora normal, e de 100 % nos dias de repouso ou feriados não compensados. Também permanece o adicional noturno, de 22 horas às 05 horas, com acréscimo de 20% do valor da hora normal trabalhada.
Para ler a CCT 2022/2023 completa, acesse aqui: CCT 2022-2023 Sindissec
O Sindicato dos Médicos do Ceará reitera seu compromisso com a categoria e afirma que seguirá avançando para garantir as melhores condições de trabalho.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
