Sindicato dos Médicos denuncia superlotação e condições insalubres na UPA de Messejana
Entidade solicitou ao secretário da Saúde do Ceará que a situação seja resolvida com urgência

Em ofício encaminhado ao secretário da Saúde do Ceará, Marcos Gadelha, na última terça-feira (05), o Sindicato dos Médicos do Ceará denunciou a situação crítica pela qual encontra-se a UPA de Messejana, em Fortaleza, e solicitou que seja resolvida com urgência. Conforme informações recebidas pela entidade, a unidade de saúde está com superlotação e condições de atendimento insalubre.

De acordo com a denúncia, os pacientes estão sendo internados em alas inadequadas e nos corredores. O Sindicato também tomou conhecimento de que foi criado um anexo, com 30 leitos e ambiente climatizado para atendimentos de síndromes gripais e Covid-19, contudo, o citado anexo está sem funcionar e a coordenação proíbe que os pacientes sejam internados neste local.

O Sindicato dos Médicos informa ainda que, em janeiro deste ano, oficiou o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) e a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) a respeito do agravamento das condições laborais da UPA de Messejana devido à alta demanda de pacientes e carência no quantitativo de profissionais. “Embora já tenhamos oficiados os dois órgãos solicitando providências na UPA de Messejana, o que verificamos é que as inadequações laborais e estruturais ainda persistem e têm prejudicado o atendimento à população”, destaca Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reitera seu compromisso com a categoria e afirma que se a situação não for resolvida imediatamente irá tomar providências mais robustas na seara dos órgãos de controle, fiscalização e Poder Judiciário.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

 

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