Ebserh responde ofício sobre alimentação dos internos do HUWC/MEAC; Sindicato ainda aguarda posicionamento da FAMED

Após o Sindicato dos Médicos do Ceará cobrar esclarecimentos sobre a alimentação precária dos internos de medicina do Complexo Hospitalar da Universidade Federal da Ceará (UFC/Ebserh), composto pelo Hospital Universitário Walter Cantídio e pela Maternidade Escola Assis Chateaubriand (HUWC/MEAC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) respondeu, na última terça-feira (25), que não é responsável pela contratação nem fornecimento de refeições aos internos. Segundo informou, a alimentação oferecida é destinada apenas para pacientes, acompanhantes previstos em lei e residentes médicos.

A Ebserh também esclareceu que, apesar de disponibilizar aos internos os espaços dos refeitórios para o consumo, conciliando com os horários de refeição dos demais públicos, a preparação dos alimentos e o fornecimento de utensílios são atribuições das empresas fornecedoras contratadas. A empresa reitera, ainda, que questões como cardápio, embalagem e utensílios, devem ser direcionadas e discutidas com os gestores do respectivo contrato.

O Sindicato dos Médicos do Ceará ressalta que o mesmo ofício também foi direcionado à direção da Faculdade de Medicina do Ceará (Famed), mas até o momento não recebeu retorno.

Reclamações

O Sindicato dos Médicos do Ceará recebeu diversas reclamações dos internos de medicina do Complexo Hospitalar HUWC/MEAC quanto à alimentação precária. Segundo relatos, as comidas apresentam sabor azedo, carnes cruas e são servidas em poucas porções. Os estudantes também alegaram má vedação e presença de barata nas caixas de transportes das quentinhas.

Na última quinta-feira (20), o Sindicato encaminhou ofício à superintendência do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e à direção da Faculdade de Medicina do Ceará (Famed) cobrando providências.

O Sindicato dos Médicos do Ceará reitera que está à disposição dos estudantes e reconhece a importância dos internos para o bom funcionamento do sistema de Saúde. A entidade afirma que segue acompanhando a situação e tomando todas as providências cabíveis até que o problema seja solucionado.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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