O Sindicato dos Médicos do Ceará vem recebendo diversas reclamações dos internos de medicina do Complexo Hospitalar HUWC/MEAC quanto à alimentação precária que recebem. Segundo relatos, as comidas apresentam sabor azedo, carnes cruas e são servidas em poucas porções. Na última quinta-feira (20), o Sindicato encaminhou ofício à superintendência do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Carlos Augusto Alencar Junior, e à direção da Faculdade de Medicina do Ceará (Famed) cobrando providências.
Conforme as reclamações recebidas pelo Departamento Jurídico da entidade, houve uma mudança recente na empresa fornecedora da alimentação, e os almoços passaram a ser servidos em qualidade inferior e em menor quantidade. Ainda de acordo com os internos, no primeiro dia da empresa em questão, as quentinhas estavam sem a devida vedação e foi vista uma barata dentro das caixas de transporte. Além disso, informaram que naquele dia tinha apenas uma opção de proteína e a opção vegana, não apresentando etiquetas de identificação nas mesmas.
Tratamento diferenciado
Os internos reclamam, também, que o refeitório do HUWC/MEAC não permite a utilização dos pratos e talheres disponíveis, sendo obrigados a alimentarem-se em marmitas de plástico com talheres descartáveis (quebradiços e minúsculos), diferentemente de todos os outros profissionais do hospital e acompanhantes de pacientes, os quais podem se alimentar por meio de self-service.
O Sindicato dos Médicos do Ceará se coloca à disposição dos estudantes e reconhece a importância dos internos para o bom funcionamento do sistema de Saúde, no qual sua ausência certamente acarretará prejuízos no atendimento dos pacientes. A entidade reitera seu compromisso com a categoria e solicita que sejam tomadas todas as providências possíveis e necessárias para que as situações sejam ajustadas e jamais se repitam.
(Foto: Reprodução/Governo Federal)
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará