Sindicato dos Médicos do Ceará cobra providências à Sesa e ISGH sobre superlotação na UPA de Messejana e equipe insuficiente

O Sindicato dos Médicos do Ceará encaminhou ofício, na última sexta-feira (07), ao Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) e à Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) cobrando providências devido ao agravamento das condições laborais da UPA de Messejana, em Fortaleza, pela alta demanda de pacientes e carência no quantitativo de profissionais diante surto de síndromes gripais e casos de Covid-19. De acordo com o Departamento Jurídico da entidade, a unidade encontra-se em situação de superlotação de pacientes internados aguardando transferência.

Conforme informações recebidas pelo Sindicato, o eixo adulto da UPA de Messejana que comporta até 11 pacientes, atualmente está com 27 pessoas internadas aguardando transferência.

Devido à superlotação, os pacientes estão ficando internados em poltronas e macas em setores em que normalmente funcionava como sala de medicação, sala de sutura, observação pediátrica e sala vermelha. Outro fator crítico, é que pacientes estão usando oxigênio sem equipamento de monitorização. Além disso, a equipe médica e de enfermagem não foi aumentada para suprir essa demanda, e os profissionais estão cada vez mais sobrecarregados.

Regularização                                                       

O Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, como entidade que busca o resguardo, a proteção e a valorização da categoria a qual representa, solicita ao ISGH e à Sesa que apurem as informações e que a situação seja regularizada o mais rápido possível para o fornecimento de condições dignas de trabalho e um efetivo atendimento a população.

Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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