O Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) respondeu, na última segunda-feira (02), ao Sindicato dos Médicos do Ceará sobre a ausência de pagamento dos médicos que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) por meio de cooperativa. No dia 19 de julho, o Sindicato havia notificado o Instituto cobrando esclarecimentos a respeito do atraso salarial aos profissionais que não recebem desde abril.
O ISGH justifica que, devido o atual cenário pandêmico, as políticas dos Estados passaram a priorizar o combate do coronavírus, ocasionando o redirecionamento dos recursos financeiros, como o caso dos leitos e atendimentos que sofreram acréscimos para a Covid-19, além dos preços e dificuldades para aquisição dos insumos que aumentaram absurdamente.
Ainda de acordo com o ISGH, o aumento dos leitos para atendimento de Covid, não previstos na gestão vigente, levou o Instituto a adotar a contingência de priorizar o pagamento de folha e impostos, enquanto busca a aprovação da celebração do Termo Aditivo, que é o reequilíbrio contratual, junto à Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa-CE), para cobertura das respectivas despesas.
O ISGH esclarece que a regularização da situação depende da aprovação do Termo Aditivo por parte da Sesa-CE e, consequentemente, do recebimento dos recursos financeiros, com previsão para ocorrer ainda neste mês de agosto.
O Sindicato dos Médicos reitera seu compromisso com a categoria médica cearense e segue trabalhando para garantir que os profissionais, principalmente os que atuam no combate à Covid-19, não sofram prejuízos.
Fonte: Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará