O Sindicato dos Médicos do Ceará enviou ofício, nesta terça-feira (23), à Diretoria do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências do Estado do Ceará (SAMU-CE) e à Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa), no qual solicita o aumento do adicional de insalubridade dos profissionais médicos que estão na linha de frente no combate à Covid-19, ou seja, que os remunere no percentual máximo de insalubridade (40%), e caso não possuam tal adicional, ou já percebam em grau máximo, que lhes sejam concedidos uma gratificação especial enquanto durar a pandemia, a gratificação Covid-19.
De acordo com a entidade, os profissionais do SAMU-CE também estão na linha de frente no enfrentamento ao coronavírus, atuando no transporte de pacientes infectados de suas residências aos Hospitais, ou entre as Unidades, e chegam até a realizar procedimentos de urgência quando o caso é grave. Por tanto, estes médicos estão em contato direto com pacientes e objetos infectados pelo vírus SARS-CoV-2.
Segundo o presidente da entidade, Dr. Edmar Fernandes, o adicional de insalubridade vem para compensar o profissional que está diariamente se expondo a áreas de risco. “Para salvar vidas, os médicos estão arriscando as suas. O adicional é uma forma para compensar e valorizar o profissional que está em constante exposição ao coronavírus, com contato direto com pessoas infectadas. Muitos destes médicos estão dormindo fora de casa para não contaminar seus familiares, por exemplo”, destaca.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará