Em meio ao avanço do número de casos confirmados e óbitos pela Covid-19 em todo Estado, o Sindicato dos Médicos do Ceará, cumprindo o seu papel também na defesa da qualidade do atendimento aos pacientes, externa sua grande preocupação com o cenário epidemiológico local. Isso porque, diversos municípios cearenses vêm relatando às autoridades públicas sobre as dificuldades na aquisição de oxigênio hospitalar, mesmo com o processo licitatório vigente. Há também dificuldade na entrega do material por parte dos fornecedores.
Diante desse delicado cenário, o Sindicato lança um alerta ao poder público sobre a falta de oxigênio nos municípios e, consequentemente, de um colapso na rede de Saúde pública. De acordo com dados das associações municipais, a iminência do desabastecimento de oxigênio nos hospitais destas cidades pode ocorrer nas próximas 24 horas; o que exige uma rápida atuação dos nossos governantes para evitar um agravamento desta crise, que já conta com índices negativos bastante assustadores.
Para o presidente do Sindicato, Dr. Edmar Fernandes, a situação é bastante preocupante. A gravidade do caso é influenciada por vários fatores que vão desde o atraso das empresas responsáveis pelo fornecimento e abastecimento de oxigênio, passando pela insuficiência do material para atender o paciente até a permanência prolongada deste nos leitos de UTI ou na espera por transferência. “Estamos acompanhando essa situação a partir dos relatos dos nossos médicos e das entidades municipais. Desta forma, lançamos um apelo aos nossos gestores sobre o possível colapso em nosso sistema de Saúde devido à falta de oxigênio nas Unidades. É preciso agir rápido”, declara.
O Sindicato segue monitorando os desdobramentos da pandemia no Ceará, trabalhando incansavelmente com ações para a atenuar os impactos da crise do coronavírus tanto na atividade médica como também na qualidade do atendimento ao paciente. Esperamos, com urgência, uma resposta enérgica das autoridades públicas para impedir uma piora deste quadro que, infelizmente, já se encontra crítico.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará