Diante da constante exposição a agentes insalubres biológicos junto a pacientes e objetos infectados pelo vírus SARS-CoV-2, além do grave aumento dos casos com a doença, o Sindicato dos Médicos do Ceará oficiou, nesta terça-feira (16), às Secretarias de Saúde do Estado (Sesa) e de Fortaleza (SMS), solicitando o pagamento da Gratificação Covid-19 dos profissionais médicos que estão na linha de frente no combate à pandemia, além do pagamento do Adicional de Insalubridade no percentual máximo de 40% (quarenta por cento).
A recomendação também foi estendida para as Cooperativas que gerem as Unidades de Saúde públicas no Ceará, como: a Cooperativa de Atendimento Pré-Hospitalar (COAPH); a Fundação Leandro Bezerra de Menezes; e Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). Tal majoração se faz necessária porque praticamente todos os profissionais da área da Saúde recebem o adicional de insalubridade, algumas vezes denominado como gratificação Covid-19, apenas em percentual mínimo ou médio. Mas, diante da gravidade e transmissibilidade do coronavírus no qual os profissionais médicos estão expostos, o Sindicato solicita o pagamento do adicional em grau máximo.
De acordo com o presidente da entidade, Dr. Edmar Fernandes, a gratificação Covid-19 vem para compensar o profissional que está diariamente se expondo a áreas de risco. “Para salvar vidas, os médicos estão arriscando as suas. O adicional é uma forma para compensar e valorizar o profissional que está em constante exposição ao coronavírus, com contato direto com pessoas infectadas. Muitos destes médicos estão dormindo fora de casa para não contaminar seus familiares, por exemplo”, destaca.
O Sindicato reafirma seu compromisso de atuar intensamente para garantir a valorização da categoria médica cearense.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará