Em meio à tramitação de projetos que dispõem sobre os aspectos relacionados à Previdência e retirada de direitos dos servidores de Fortaleza (Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 2 / nº 4 de 2021) na Câmara Municipal, médicos do município decretaram, de forma unânime, o Estado de Greve. Os profissionais deliberaram a favor da iniciativa, na última quarta-feira (17), durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada no Sindicato dos Médicos do Ceará.
O Estado de Greve é uma situação aprovada por uma categoria que deixa os seus governantes em alerta para uma possível paralisação das atividades. Sem diálogo e às pressas, os dois projetos que tramitam na Câmara Municipal, e que foram enviados pelo Prefeito de Fortaleza, tentam excluir conquistas importantes, como a Licença Prêmio e o Anuênio.
Para o Diretor Financeiro e de Patrimônio do Sindicato, Dr. Leonardo Alcântara, a alternativa foi a única encontrada em um cenário que não há diálogo com os servidores. “Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas durante a pandemia, ainda querem retirar os direitos dos médicos. Como não houve conversa com a categoria, essa foi a única solução encontrada. Não será aceito nenhum retrocesso, e serão acionadas todas as medidas, principalmente no âmbito judicial, caso os médicos do município sejam prejudicados”, destaca.
Demais pautas discutidas:
– Foi estabelecida a referência estadual de honorários, seguindo a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM 2018). O valor mínimo para a consulta passa a ser de R$ 104,90.
– UPAs: o Sindicato oficiará as Secretarias de Saúde do Estado (Sesa) e a de Fortaleza (SMS), solicitando escalas completas para clínicos e pediatras; a ampliação das equipes com médicos traumatologistas; além do reforço na segurança das Unidades.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma o seu compromisso com a classe, estando sempre de prontidão para trabalhar em prol dos seus direitos.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
