Para impedir privilégios, Sindicato solicita ao Ministério Público que fiscalize o cumprimento da vacinação contra Covid-19

O Sindicato dos Médicos do Ceará enviou ofício, nesta sexta-feira (22), ao Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), no qual solicita que seja fiscalizado, de forma efetiva, o processo de vacinação contra a Covid-19 no Estado. A medida tem como objetivo impedir que pessoas fora do grupo prioritário entrem na fila de imunização, desrespeitando a prioridade que foi estabelecida nos Planos Operacionais estaduais e municipais, como a dos profissionais da Saúde.

A imunização contra a Covid-19 começou no Ceará na última segunda-feira (18), após a chegada da remessa de 218 mil doses. Com a vinda do primeiro lote dos imunizantes, 109 mil pessoas devem ser vacinadas em todo o Estado, considerando que cada pessoa precisa de duas doses. Diante desse cenário de insuficiência de dosagem das vacinas, foi criada uma escala de prioridades, como os trabalhadores da Saúde que estão na linha de frente de combate à Covid-19, tanto em instituições públicas quanto privadas.

A partir dos fatos que estão sendo amplamente noticiados nos mais variados veículos de comunicação em relação ao desrespeito à prioridade que foi estabelecida nos Planos Operacionais, o Sindicato pede que o referido órgão fiscalize e adote todas as providências cabíveis nos âmbitos extrajudicial e judicial, tendo em vista que tal situação, uma vez comprovada, além de representar violação ética inaceitável, importa em grave descumprimento da legislação, com inevitáveis consequências nas esferas administrativa e penal para os autores e beneficiários indevidos do incorreto procedimento.

O Sindicato reafirma o seu trabalho em prol da proteção e segurança dos médicos, principalmente, quando se trata dos profissionais que estão na linha de frente contra a Covid-19.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

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