A partir de denúncias enviadas para a entidade, o Sindicato dos Médicos do Ceará enviou ofício, nesta segunda-feira (18), à Prefeitura de Canindé, no qual solicita a suspensão de medida que reduz as escalas médicas da Unidade de Pronto Atendimento do município (UPA Irmã Judite Diniz). A medida reduz a escala que era composta por 2 (dois) médicos por turno, durante 24 horas, para apenas 1 (um) médico por turno.
De acordo com as informações, a decisão do município, que alega insuficiência financeira, foi tomada no dia 15 de janeiro e é unilateral, sem consultar os profissionais médicos. A medida passa a valer no dia 18 de janeiro. Para o Departamento Jurídico do Sindicato, a forma que foi realizada e comunicada a alteração do número de médicos plantonistas nas escalas é uma verdadeira ofensa à dignidade dos médicos, além de incorrer contra o Princípio da Não Surpresa, bem como na quebra de confiança que deve reger as relações jurídicas.
Segundo o presidente do Sindicato, Dr. Edmar Fernandes, a forma adotada pelo referido Município foi demasiadamente carente de razoabilidade e empatia com todos os médicos da Unidade e a população. “A categoria médica, que sempre foi parceira de primeira hora no combate à pandemia, não pode, agora ou futuramente, ser prejudicada em um momento bastante delicado. Essa atitude tem consequências diretas no atendimento aos pacientes”, ressalta.
O Sindicato está monitorando a situação, oferecendo suporte aos médicos e aguarda, de imediato, a resposta da Prefeitura de Canindé sobre a presente questão. Caso não seja dado nenhum retorno ou a situação persista, o Sindicato tomará as medidas cabíveis no âmbito judicial.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará