- Com o objetivo de atenuar os impactos da crise do novo coronavírus no estado, principalmente em relação ao trabalho dos profissionais médicos nas unidades de saúde. Entre as iniciativas da entidade durante a pandemia estão: a garantia de equipamentos de proteção individual (EPIs) nas Unidades Hospitalares; a solicitação de reforço para equipes médicas nas UPAs; a antecipação da colação de grau dos estudantes de Medicina do último semestre para atuarem contra a Covid-19; o afastamento de médicos em condições de vulnerabilidades da linha de frente no combate ao coronavírus; e a reivindicação do pagamento da “gratificação Covid-19” para médicos tanto da esfera municipal como estadual. Apesar do desenvolvimento de um rol de ações para garantir que todos os direitos dos médicos sejam assegurados, o Sindicato dos Médicos também vem denunciando as adversidades que os profissionais precisam enfrentar ou continuam enfrentando para exercer suas atividades. Nos meses mais críticos da crise do coronavírus no Ceará, a entidade recebeu diversas denúncias sobre a falta de estrutura nas Unidades de Saúde, como a ausência de insumos para realização das atividades médicas e precarização do ambiente de trabalho, além de atrasos e suspensão de pagamentos dos profissionais contratados por meio de cooperativas pelo poder público. Na maioria das vezes, as cooperativas informaram ao Sindicato que os atrasos nos salários dos médicos foram ocasionados por falta de repasses do contratante. Além dos problemas ocasionados pelos impactos da Covid-19 no Ceará, o Sindicato manteve o atendimento aos seus associados para demandas mais pessoais e assuntos relacionados às garantias do trabalhador médico através do Departamento Jurídico da instituição, que inclusive funcionou na modalidade home office em período de quarentena. Em 2020, a entidade realizou mais de 6.500 atendimentos e obteve diversas conquistas para os profissionais médicos. “Diante de tantas adversidades, a entidade lança um apelo às autoridades públicas e operadoras privadas de Saúde sobre a desvalorização que o médico vem enfrentando, principalmente diante deste delicado cenário. Nossos médicos são verdadeiros heróis, que estão desempenhando um importante trabalho na linha de frente contra a Covid-19; portanto, merecem e devem ser reconhecidos e valorizados”, destaca o presidente da entidade, Dr. Edmar Fernandes. Apesar das dificuldades enfrentadas pelos médicos cearenses em um ano delicado como o de 2020, o Sindicato dos Médicos do Ceará sai mais forte para 2021. Entre as principais lições do ano que se encerra, a instituição traz a imprescindível existência de uma representação sindical forte, com uma gestão eficiente, estratégica e contínua, focada na defesa das garantias médicas. “Desde 2018, estamos fazendo um importante e reconhecido trabalho em prol da valorização e defesa da categoria. Neste novo ano que se inicia, queremos ampliar mais ainda nossas ações. Aprendemos muito em 2020 e trouxemos grandes conquistas. Nosso trabalho não pode parar. É uma honra fazer parte de uma entidade que está sempre ao lado do médico e atua na preservação do direito de acesso da população a um serviço de saúde digno”, destaca o Diretor Financeiro e de Patrimônio do Sindicato, Dr. Leonardo Alcântara. A entidade comemora a importância da sua história, mas sem perder a visão de que as reivindicações da categoria são um longo caminho a ser percorrido, firmando a cada dia o compromisso em ampliar e defender os direitos dos médicos. Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará
O Corredômetro registrou 42 pessoas internadas nos corredores dos cinco maiores hospitais públicos de Fortaleza, contabilizadas até o dia 31 de dezembro. Criado pelo Sindicato dos Médicos do Ceará, o levantamento tem como objetivo divulgar e compartilhar com a sociedade as dificuldades enfrentadas por pacientes e profissionais da área.
Desde dezembro de 2016, o Corredômetro – antes publicado diariamente e, depois, nos dias úteis – passou a ser divulgado somente no último dia útil de cada mês, como um recorte da realidade mensal da saúde pública. Para tanto, uma ronda é feita, ‘in loco‘, em unidades como o Instituto Dr. José Frota (IJF), Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) e Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM).
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará